Subi a Pedra Da Gávea com Uma Banana e Um Sonho!
EXPERIÊNCIAS


Minha experiência na Trilha da Pedra da Gávea: o que fazer e o que evitar
Se você está pensando em fazer a trilha da Pedra da Gávea, já adianto: é uma experiência surreal! Mas também pode ser um perrengue daqueles se você não se preparar direito. Como eu sei? Porque eu fiz tudo errado – e deu certo! Bom, quase tudo…
Era semana de Carnaval no Rio de Janeiro, depois de três dias intensos de bloquinhos, samba no pé e, claro, muita manguaça. Foi então que, em um lapso de aventura (ou insanidade), decidi que chegara a hora de realizar um sonho: subir a Pedra da Gávea.
Será que foi uma boa ideia enfrentar essa trilha com um preparo físico duvidoso e só uma banana e uma garrafinha de água na mochila? Vou te contar tudo, com dicas valiosas para que você não repita os meus erros e aproveite essa experiência ao máximo!
A decisão de última hora – e o guia que salvou minha vida
Se tem uma coisa que fiz certo foi contratar um guia antes da aventura. Valor: R$ 230 por pessoa – e valeu cada centavo!
Meu guia foi simplesmente essencial. Antes mesmo de eu fechar o pagamento, ele já havia me dado todas as dicas certas para fazer a trilha com segurança. Inclusive, ele mandou eu fazer tudo ao contrário do que eu planejava – e ainda bem que ouvi!
Dica de ouro: não tente fazer essa trilha sem um guia, especialmente se você não tem experiência com trekking ou escalada. Além da orientação, o pacote incluía gravação com drone (garantindo aqueles registros incríveis), todos os equipamentos de segurança e, claro, a tranquilidade de não se perder pelo caminho.
O início da trilha – já bateu o arrependimento?
Chegamos ao ponto de início da trilha às 8h da manhã. Eu, ainda processando as consequências dos dias de festa, agarrei minha banana e minha garrafinha de água como se fossem minha única esperança.
A trilha começa relativamente tranquila, com trechos de caminhada em meio à mata. Mas a brincadeira fica séria rápido: a subida é íngreme e exige muito das pernas e do fôlego.
Dica importante: Leve pelo menos 2 litros de água e um lanche reforçado. Uma banana é legal, mas não segura sua energia para essa trilha puxada.
O desafio real: a Carrasqueira
Depois de cerca de 2h30 a 3h de subida, chegamos ao ponto mais temido: a Carrasqueira.
Essa é uma parede de pedra de aproximadamente 30 metros de altura que precisa ser escalada. E aqui vai mais um motivo para ter um guia: ele nos forneceu todo o equipamento de segurança, como cordas e mosquetões, e nos orientou sobre os melhores pontos de apoio para subir sem risco.
Se você tem medo de altura, esse momento pode ser um teste para o coração. Mas, com calma, técnica e auxílio do guia, tudo dá certo – e a sensação de vitória quando você chega ao topo é indescritível!
Dica importante: Use roupas leves e aderentes e tênis apropriado para trilha. Escorregar aqui não é uma opção!
O topo da Pedra da Gávea – um espetáculo surreal
Depois de aproximadamente 3 horas de subida, finalmente chegamos ao cume da Pedra da Gávea. E que vista!
Foram 30 minutos de contemplação total. O Rio de Janeiro se estendia diante dos nossos olhos, com o mar azul, a imensidão da Floresta da Tijuca e aquela sensação de que tudo valeu a pena.
É impossível não se emocionar e, claro, aproveitar para tirar as melhores fotos da vida. O guia, além de gravar imagens com drone, também ajudou naquelas poses clássicas – afinal, se você subiu até aqui, tem que registrar cada momento!
Dica importante: Chegando ao topo, respeite a natureza e evite se aproximar das bordas sem segurança. O vento pode ser forte, e acidentes já aconteceram.
A descida – tão desafiadora quanto a subida
Se engana quem pensa que descer é fácil. Depois de horas de esforço, as pernas começam a tremer e qualquer descuido pode resultar em um tombo feio.
Dica importante: Vá no seu ritmo e preste atenção em cada passo. Algumas partes exigem tanto cuidado quanto a subida.
Depois de aproximadamente 6h30 de trilha no total, finalizamos a descida às 14h30, exaustos, mas com uma sensação única de conquista.
Depois da trilha – fome de leão e recompensa merecida
Após essa aventura insana, a única coisa em que conseguíamos pensar era: comida!
Fomos direto para o restaurante mais próximo e, sem exagero, nunca comemos tão rápido na vida. O filé estava incrivelmente suculento, a comida brasileira provando mais uma vez por que é uma das melhores do mundo. E a cerveja? Trincando de gelada, como merecíamos!
Depois de um dia puxado como esse, não tem nada melhor do que repor as energias com uma boa refeição e brindar a conquista.
Valeu a pena?
Se eu recomendo a trilha da Pedra da Gávea? Sem dúvidas!
Mas aprendi da maneira difícil que um bom planejamento faz toda a diferença. Então, se você quer ter uma experiência incrível (e não um perrengue épico), siga essas dicas:
Contrate um guia – vale cada centavo!
Alimente-se bem antes e leve lanches reforçados.
Leve água suficiente – pelo menos 2 litros.
Use roupas e calçados adequados para trilha.
Respeite seu ritmo e curta o momento.
Tem alguma dúvida ou quer compartilhar sua experiência? Me manda uma DM no Instagram (@carla.viajecomigo), no TikTok ou um e-mail, vou adorar trocar ideias sobre essa aventura!